COMO TORNAR O CONFORTO DA SUA CASA MAIS ECOLÓGICO
Nos últimos anos, os nossos hábitos mudaram muito e, em parte, graças ao aumento da prevalência do trabalho inteligente, a quantidade de tempo que passamos em casa aumentou.
Ao mesmo tempo, porém, também aumentou nosso impacto no planeta, bem como os custos que enfrentamos para o conforto de nosso próprio lar.
Antes de mais, convém recordar que o termo "conforto doméstico" se refere precisamente ao bem-estar sentido numa casa.
Viver num ambiente confortável e saudável pode ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas que nele vivem e reduzir os riscos para a saúde, como alergias ou problemas respiratórios.
Por conseguinte, é importante compreender quais são os fatores que podem afetar os riscos para a saúde. Nomeadamente, vários fatores, incluindo a temperatura, a humidade, a qualidade do ar e a iluminação.
De facto, para tornar o conforto doméstico mais ecológico, é importante ter em conta aspetos como o isolamento térmico dos edifícios, a eficiência energética dos sistemas de aquecimento e de ar condicionado, a gestão da humidade e a escolha de materiais e mobiliário que respeitem a saúde do ambiente e das pessoas.
É possível tornar o ambiente doméstico mais sustentável? Porque é que o devemos fazer?
Tomar medidas para tornar a sua casa mais ecológica é uma ótima forma de reduzir a sua pegada de carbono e as contas de energia. Eis algumas dicas para tornar o conforto doméstico mais ecológico.
Escolher fontes renováveis para gerar energia limpa para a sua casa.
A instalação, por exemplo, de painéis solares térmicos, ou a utilização de bombas de calor para climatizar a casa pode reduzir as emissões, diminuir os custos e reduzir a sua pegada de carbono.
Verificar o nível de isolamento da casa.
Isolar a casa o melhor possível pode ajudar a mantê-la confortável durante todo o ano, reduzindo a quantidade de energia necessária para aquecer ou arrefecer a casa.
Utilizar soluções cada vez mais inteligentes.
A escolha de um termóstato inteligente pode reduzir o consumo de energia, ajustando as definições de aquecimento e arrefecimento em conformidade, mesmo à distância.
Substituir a iluminação de alta potência por alternativas energeticamente eficientes.
Mudar para lâmpadas LED energeticamente eficientes pode ajudar a reduzir o consumo de energia e poupar dinheiro na fatura eletrica.
Comprar eletrodomésticos energeticamente eficientes.
É importante ter em conta o consumo de energia dos eletrodomésticos antes de os comprar e, igualmente importante, utilizá-los de forma eficiente para reduzir os custos e o impacto ambiental.
A consciência da urgência de tomar medidas, mesmo em relação ao consumo doméstico, para reduzir o impacto ambiental está a aumentar, de tal forma que até as instituições estão a apoiar cada vez mais estas intervenções através de financiamento e incentivos.
Consumir menos para tornar a casa mais verde
Como vimos, uma das melhores formas de otimizar o consumo é escolher cuidadosamente os eletrodomésticos a comprar. De facto, a sua classe energética pode fazer a diferença nos custos diários.
Para uma poupança real de energia, a melhor prática é comprar eletrodomésticos de classe energética A ou superior. Embora tendam a ser mais caros em comparação com outros eletrodomésticos, são um investimento certo. A curto prazo, a sua eficiência energética é largamente compensada com a consequente poupança nas faturas de energia
A tecnologia obsoleta não é boa para o planeta
Embora a escolha de eletrodomésticos e tecnologias ecológicas seja um passo fundamental para criar um ambiente doméstico mais sustentável, existem certos riscos envolvidos.
O principal deles é o da tecnologia obsoleta. Isto significa que existe uma tendência crescente para que os dispositivos tecnológicos (desde smartphones a sistemas de domótica) se tornem cada vez mais obsoletos, ou seja, desatualizados ou já não úteis, devido ao ritmo acelerado dos avanços tecnológicos. Embora o progresso tecnológico tenha trazido muitos benefícios para a humanidade, a obsolescência tecnológica pode ter um impacto negativo no ambiente por várias razões.
A consequência mais pesada é o esgotamento dos recursos, uma vez que a produção de novas tecnologias exige a extração de cada vez mais matérias-primas, que não são infinitas, e, consequentemente, provoca a destruição dos ecossistemas.
Outra consequência importante é a resultante da produção de mais resíduos, também conhecidos como resíduos eletrónicos neste caso específico, um problema crescente é o desafio e a natureza difícil da eliminação destas tecnologias obsoletas. Quando a tecnologia antiga é descartada, acaba frequentemente em aterros, onde pode libertar substâncias químicas tóxicas para o ambiente e contaminar o solo e a água.
Por último, não podemos deixar de mencionar o especto económico: colocar os consumidores na situação de terem de comprar novos dispositivos com maior frequência gera um aumento do consumo e, como já foi referido, dos resíduos.
Para resolver estes problemas, é importante adotar práticas sustentáveis que reduzam o impacto ambiental da tecnologia, como a reciclagem e a reutilização de dispositivos antigos, a conceção de produtos mais duradouros e fáceis de reparar e a utilização de fontes de energia renováveis para alimentar a tecnologia.
Ao fazê-lo, pode reduzir a sua pegada de carbono e ajudar a criar um futuro mais sustentável para o planeta.